Você conhece o refinanciamento imobiliário? Ele é um tipo de empréstimo feito para pessoas que precisam de um alto valor, juros baixos, prazos longos e tenha um imóvel em seu nome.
Você pode refinanciar o seu imóvel em até 60% do seu valor, de acordo com a instituição financeira que você escolher. Existem várias opções disponíveis no mercado, por isso você deve pesquisar bastante.
Cada uma oferece uma forma de empréstimos, com taxas, prazos, formas de pagamento e valores diferentes. É preciso encontrar aquela que mais se adéqua ao que você precisa e oferece os melhores preços.
O refinanciamento imobiliário coloca seu imóvel em garantia até que você pague todas as parcelas do contrato.
Vantagens do refinanciamento imobiliário
Esse tipo de empréstimo oferece muitas vantagens para quem o utiliza. Isso porque ao oferecer um imóvel como garantia, o banco tem seus riscos reduzidos, podendo colaborar com melhora das taxas e alongamento dos prazos para pagamento.
Assim, eles podem liberar um valor mais alto para empréstimos e os juros são baixos comparados a outras modalidades.
O prazo de pagamento costuma ser bem longo, podendo chegar até 20 anos. Isso faz com que as parcelas fiquem ainda menores, sendo acessíveis a muitas pessoas.
Outra vantagem é que você não precisa ter um motivo para querer o dinheiro, ou seja, não é necessário justificar o seu empréstimo, como acontece nos outros tipos. Você pode gastar o dinheiro da maneira que desejar.
Como solicitar o refinanciamento imobiliário
Se você estiver interessado em fazer um empréstimo, primeiramente você deve pesquisar em qual instituição financeira irá fazer. Você pode fazer simulações online disponíveis.
Com os dados em mãos você poderá comparar uma com as outras e analisar qual te interessa mais. Se tiver alguma dúvida você pode ir até o gerente do banco para que ele possa esclarecê-las.
Depois de escolher qual instituição irá fazer o refinanciamento imobiliário, é hora de ir até o estabelecimento e solicitar o processo.
A instituição financeira análise seu crédito e pré-aprova. No entanto, para que seu crédito seja liberado, o imóvel a ser dado em garantia deve estar com todos os documentos corretos, devidamente averbados e com os impostos em dia.
O limite máximo é de 30% da sua renda mensal, porém a porcentagem ideal deve ser a menor possível, de forma a não comprometer o seu orçamento caso aconteça algum imprevisto.
O banco irá fazer a vistoria do imóvel para saber quais suas condições e como ele está avaliado. O valor máximo do empréstimo vai depender do valor do imóvel. Quanto maior o valor do imóvel, maior poderá ser o valor do empréstimo.
Se tudo ocorrer bem e seu refinanciamento imobiliário for aprovado, será necessário levar as documentação até a instituição financeira. Os documentos pedidos são:
- RG
- CPF
- Comprovante de estado civil
- Comprovante de residência
- Comprovante de renda
- Cópia da declaração do imposto de renda
- Matrícula atualizada do imóvel.
O processo é um pouco mais demorado do que o empréstimo convencional, mas em pouco tempo após a aprovação e a entrega dos documentos, o dinheiro já estará disponível.
Se você optar por uma financiadora ao invés do banco, você deverá entrar em contato com a instituição financeira e solicitar o refinanciamento.
Quais tipos de imóveis podem ser considerados no refinanciamento imobiliário?
Os imóveis aceitos como garantia só podem ser urbanos, sejam residenciais ou comerciais. Terrenos sem construção os bancos não aceitam.
O dinheiro do empréstimo será determinado de acordo com a capacidade de pagamento e avaliação do imóvel. O valor mínimo a ser financiado é de 30 mil reais e o máximo de 50% do valor de avaliação, limitado a R$ 1 milhão de reais.
Você pode escolher o número de parcelas que deseja pagar de acordo com o valor mensal que quer arcar. O limite máximo são 240 meses, ou seja, 20 anos. Isso ajuda muito no planejamento financeiro.
Assim, você poderá se reorganizar de forma que consiga quitar sua dívida sem muito problema. Todos os meses os bancos enviam o boleto da parcela para seu endereço. Manter a parcela em dia é importante para não incidir novos encargos sobre o valor vencido.
Outras Taxas
Apesar dos juros serem baixos, vale a pena verificar se existem outras taxas impostas no processo. Pode integrar o processo o Imposto Sobre Operações Financeiras – IOF e os seguros de morte ou invalides e o de danos físicos ao imóvel (incêndio e vendaval).
Esse empréstimo é uma ótima opção, mas é necessário ter planejamento para que você não comprometa seu imóvel e acabe o perdendo para o banco. Essa opção não é tão comum, pois a instituição faz de tudo para que você pague.
Quer saber mais a respeito do refinanciamento imobiliário? Veja nosso artigo Refinanciamento imobiliário: Compare as taxas do mercado. Se você gostou, não deixe de compartilhar esse post com seus amigos.